Meus caros, era até compreensível adquirir um pacote vitalício da Logos em dólar. Contudo, a manutenção da assinatura em dólar soa como um descaso para com o consumidor brasileiro. Isso se agrava ainda mais ao considerar que uma parcela significativa desses consumidores é formada por cristãos, assim como o próprio fornecedor.
Entendo que o mercado segue a lei da oferta e da procura, que define preços. No entanto, não seria pertinente avaliar a situação econômica caótica do Brasil e buscar condições mais acessíveis, como a cobrança em reais? Lembro daquela história sobre Martinho Lutero, quando um homem perguntou como poderia glorificar a Deus em seu ofício de sapateiro, e a resposta do reformador foi: "Faça o melhor sapato e cobre um preço justo." Não tenho dúvidas da qualidade do Logos, mas pagar em dólar não parece uma prática justa.
É claro, não sou nenhuma celebridade teológica que recebeu pacotes gratuitos para promover o produto. Trabalhei muito para pagar pelo meu (nível ouro) e, honestamente, não nutro muitas esperanças de que minha reclamação gere mudanças. Porém, ao perceber que tanto tempo se passou e que a cobrança continua em dólar, agora em formato de assinatura, é impossível não interpretar isso como descaso. Assim, escrevo para expressar, como consumidor e cristão, meu desapontamento com essa situação.